Domingo, 1 de Fevereiro de 2009

QUEREMOS EXPLORAR O TURISMO, NÃO OS TURISTAS

por Artur Monteiro do Couto

 

Foi esta a expressão que ouvimos de um operador turístico brasileiro na Bolsa de Turismo de Lisboa. O diálogo prolongou-se porque o simpático senhor representava uma parcela do Estado de Minas Gerais, que eu tinha visitado, onde os emigrantes portugueses deram um valioso contributo, bem patente na cidade de OURO PRETO.

É a partir desta filosofia de promoção e de acção que nós teremos de partir, para que o Alto Tâmega e Barroso, com as suas motivações e limitações venha a abrir-se mais aos circuitos turísticos nacionais e internacionais, contando mais com o seu trabalho do que com os defensores da Região do «PORTO E NORTE DE PORTUGAL.»

O Alto Tâmega e Barroso estavam aqui instalados a fazer distribuição de publicidade.

Com base no que lemos no "stand " é legítimo perguntar se o Porto pertence ao sul ou se tem um estatuto especial. Admitimos que o Porto e as praias do norte de Portugal tenham pouco a ver com os montes e vales que se sucedem até Bragança. Não pretendemos pôr em causa a nova divisão turística de Portugal para promover no estrangeiro. Mas duvidamos da sua eficácia para as regiões do interior, daí que lembremos o que se diz em linguagem corrente: «quem quer a sardinha assada tem de lhe chegar o fogo». Em termos turísticos e de exemplo, podemos apontar o Casino de Chaves. A Empresa "SOLVERDE" instalou um stand especial de luxo onde publicitou o novo Casino de Chaves, com belas fotografias.

 

 

 

 

 

Sempre presentes estiveram os representante de Ribeira de Pena e o  Dr. Carlos Ferreira, representante de Miranda do Douro.

 

 

Realçamos algumas notas que respigámos da conversa que tivemos com o Dr. Laginha, professor de Turismo em Lisboa e que podem ser úteis a muitos que julgam que sabem tudo:

 

Gastronomia. O turista gosta de comer coisas que saibam bem. Primeiro comem os olhos, depois come o cheiro, a seguir o paladar. A gastronomia funciona com os cinco sentidos. No norte, pensa-se mais na quantidade; no Sul, as quantidades são menores e em muitos sítios, pensa-se mais em explorar os turistas que o Turismo.

 

Há uma diferença muito grande entre consumidores e clientes. Os consumidores podem voltar ou não. Os clientes voltam sempre, e ajudam a fazer as casas, as empresas; com as suas recomendações acrescentam sempre alguma mais-valia. E são as suas emoções e expressões que produzem essa mais-valia. Os portugueses são conhecidos pela sua hospitalidade; e isto é o que nos distingue dos outros povos.

 

Na promoção, devem ter-se em conta as emoções geradas pelas imagens.

Mostrar os hotéis, o Turismo Rural, de Habitação, da Natureza, as Montanhas, as Praias, o Desporto, a Animação Cultural, os Casinos. Pensar em vender apenas o Sol e a Praia é uma coisa horrível… Ninguém se desloca para ir dormir a outro país ou a outra região. Os Turistas querem levar recordações e até a promoção de Portugal, utilizando o "Galo de Barcelos" era muito útil. Os Turistas já tinham uma prenda, imagem de Portugal, para oferecer aos amigos.

 

Por hoje, ficamos por aqui, com uma ponta de saudade das imponentes imagens do Vidago Palace Hotel. Aguardamos pelo presente que a UNICER e o Dr. António Pires de Lima oferecerão, brevemente, ao Alto Tâmega e Barroso. Essa, sim, uma mais-valia para o Turismo do Norte de Portugal.

                      

Voltaremos a este assunto, muito proximamente.

 

As Caldas de Chaves, para uns,-Termas de Chaves,- para outros, e SPA do Imperador para terceiros,- tinham simpáticos funcionários mas, na prática, também não passaram de distribuidores de folhetos no lugar errado. No nosso ponto de vista, deviam estar no das Termas de Portugal, associação de que fazem parte e o nome Chaves estava bem visível.

 

 

 

 

Tivemos a oportunidade de trocar impressões com alguns representantes locais e as opiniões, embora com as reservas de quem obedece, deixavam adivinhar que estávamos mais próximos da eficácia. Isto serve para os representantes de outras Termas ou SPA (s), designação discutível porque é utilizada por todos os que utilizam qualquer espécie de água. E as águas de Chaves têm características próprias que as distinguem das que são utilizadas nos Clubes de SPA(s) de Lisboa. As demonstrações também têm de ser diferentes.

 

O que deixamos dito, já dá para reflectir a quem quer explorar o turismo e motivar os clientes para os seus empreendimentos turísticos. Mais adiante, citaremos parte de uma conversa que tivemos com um professor de turismo.

 

 

publicado por ctmad às 17:53
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