Quinta-feira, 26 de Junho de 2008

Trindade Coelho: centenário da morte (1861-1908)

 

Em Lisboa, a Câmara Municipal está a trabalhar em parceria com outras entidades para produzir um programa à altura do jornalista, escritor e jurisconsulto de Mogadouro: Francisco José Trindade Coelho (1861-1908). O descerramento de uma lápide evocativa na casa onde viveu os seus últimos dias - na Rua Larga de São Roque, nº 20, 4.º andar (actual Rua da Misericórdia) - assinalará o arranque das comemorações. A cerimónia está agendada para o dia 9 de Agosto, data fatídica em que o escritor se suicidou, e vai ser precedida da apresentação institucional da programação municipal, que se estenderá pelos meses de Setembro e Outubro.

 
O objectivo é que essa programação reflicta toda a diversidade da vida e da obra de Trindade Coelho - o que não é pouco, atendendo à sua apurada consciência cívica, que sempre o induziu a uma ampla intervenção no âmbito das áreas profissionais em que desenvolveu actividade.
 
A sua iniciação no jornalismo começou cedo, quando estava ainda o Colégio do Porto. Depois, já na Universidade de Coimbra, onde cursou Direito, colaborou em vários jornais, como o Progressista, o Imparcial, entre outros, sob o pseudónimo “Belisário”. Foi mesmo o fundador de uma folha, A Porta Férrea, que se tornou muito popular entre a academia, assinando então já os artigos com o seu nome. Além desta, fundou ainda a revista Panorama Contemporâneo, ao mesmo tempo que escrevia crónicas para vários jornais de província, como o Tirocínio, a Beira, o Douro, e mesmo para jornais de referência, como o Diário Ilustrado, Diário de Lisboa, e o Jornal da Manhã, do Porto. Foi em Coimbra que conheceu Camilo Castelo Branco, do qual ficou amigo. Refira-se ainda que Trindade Coelho foi um dos fundadores da Associação dos Jornalistas de Lisboa, para a qual redigiu os respectivos estatutos.
 
Em 1885, concluído o curso, passou a dedicar-se à advocacia. Ocupou depois o cargo de administrador do concelho interino e foi delegado do Procurador Régio em Portalegre, onde esteve 4 anos. Aqui fundou 2 jornais: Gazeta de Portalegre e Comércio de Portalegre, de que foi redactor literário. Em 1891, está em Lisboa, a servir no tribunal auxiliar do 2.º distrito, primeiro com o conselheiro Neves e Sousa e depois com Francisco Maria da Veiga. Na capital trabalhou na redacção de 3 jornais diários, Portugal, Novidades e Repórter, fundou a Revista Nova e, com o juiz Francisco Maria Veiga, a Revista de Direito e Jurisprudência. Destacou-se na defesa, em África, de 33 réus presos sob a acusação de crime político, que foram absolvidos com os seus acusadores a serem presos e punidos. Regressado em Lisboa, retomou o seu cargo no tribunal fiscal. Em 1895 é nomeado novamente delegado do procurador régio, em Lisboa, sendo exonerado, a seu pedido, em 1907. Um ano depois suicida-se.
 
À sua obra mais famosa, o livro de contos Os Meus Amores, juntam-se: Terra Mater, que saiu na colecção de brindes do Diário de Notícias, Primeiras Noções de Educação Cívica (1906), Manual Político do Cidadão Português, In Illo Tempore, narrativas da vida coimbrã (1902), Dezoito Anos em África (1898), vários Folhetos para o Povo e, para o ensino, 1.º. 2.º e 3.º Livros de Leitura, Elementos de Educação Cívica e Pão Nosso ou Leituras Elementares e Enciclopédicas para uso do Povo.
 
Trata-se, portanto, de uma figura incontornável da cultura e das letras portuguesas, cuja vida e obra carece de uma nova abordagem historiográfica e literária. Por outro lado, parte da sua vida decorre em Lisboa, cidade com a qual estabeleceu laços e memórias importantes, plasmadas, por exemplo, na toponímia da cidade, com o Largo Trindade Coelho.
 
Sobre a programação, embora ainda em fase de acerto, podemos adiantar que incluirá:
Duas mostras bibliográficas e documentais ─ uma, centrada na sua obra periodística, tendo por base a colecção da Hemeroteca Municipal (2.ª quinzena de Setembro – Outubro) e outra que, a partir do espólio da Biblioteca Municipal Central, focará a sua obra literária e jurídica (2.ª quinzena de Setembro – Outubro);
Um ciclo de colóquios, intitulado Trindade Coelho, Vida e Obra Cem Anos Depois (1908-2008) ─ o primeiro será dedicado a Trindade Coelho, Jornalista (2.ª quinzena de Setembro), no âmbito do qual está já confirmada a comunicação de António Valdemar (jornalista do Expresso e Membro da Academia de Ciências de Lisboa); o segundo versará sobre Trindade Coelho, Escritor (1.ª quinzena de Outubro), para o qual é já certa a participação de Ernesto Rodrigues (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa); o terceiro aborda o tema de Trindade Coelho, Política e Cidadania no Portugal de Oitocentos, que contará com a colaboração, entre outros, de Luís Bigotte Chorão (Centro de História da Universidade de Lisboa e Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra), durante a segunda quinzena de Outubro. As comunicações terão lugar em vários equipamentos municipais e espaços culturais da cidade de Lisboa (Hemeroteca Municipal, Casa Fernando Pessoa, Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e Biblioteca Municipal Central).
 
Animação de rua, no Largo Trindade Coelho (Bairro Alto), com Alfarrabistas, feira de produtos regionais de Trás-os-Montes e Alto Douro, e espectáculos musicais.
Digitalização e disponibilização em linha, através da Hemeroteca Digital (http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/), de alguns textos jornalísticos de Trindade Coelho, além de recursos informativos de natureza diversa: programa das comemorações, apontamentos biográfico e bibliográfico, incluindo as ligações às obras de e sobre Trindade Coelho existentes no Catálogo das Bibliotecas Municipais de Lisboa (http://catalogolx.cm-lisboa.pt/#focus); indicação organizada de outros endereços electrónicos com informação relevante na Internet; recensões e/ou actas digitais das comunicações entretanto apresentadas nos colóquios referidos;
Lançamentos/apresentações de livros publicados sobre Trindade Coelho, no âmbito do centenário da sua morte, cerimónias que poderão ter como palco o Teatro Municipal S. Luís – Jardim de Inverno;
Edição de catálogo, centrado na mostra bibliográfica da Hemeroteca Municipal e que ficará como registo e memória desta efeméride.
Sessão solene de encerramento do centenário, que terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
publicado por ctmad às 18:24
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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

Olhadela a Trás-os-Montes

por Armando Jorge Silva

 

Em Maio, andei peregrinando por terras de Trás-os-Montes. No final resultaram saudades mortas, memórias revividas, reencontros aguardados, emoções sentidas, informações novas recolhidas e a vontade irresistível de querer regressar sempre.

 

Entrei em Trás-os-Montes pelo Minho. Em Braga, no Santuário do Sameiro, onde comemorávamos o 44º aniversário do embarque para Angola, aos camaradas militares do B.Caç.670 tive a oportunidade de dizer: "Foi e continua a ser o sentimento orgulhoso do dever cumprido para com a Pátria que nos congrega e nos torna amigo solidários".

 

Apanhei a auto-estrada A7, em Fafe, já a meio do trajecto, mas ainda a tempo de contemplar a configuração do seu lançamento em terras transmontanas. Depois, tive o ensejo de percorrer, pela primeira vez, o troço da A24, entre Vila Pouca de Aguiar e Chaves (fronteira). À medida que galgava quilómetros e quilómetros embalado na rapidez e segurança que as auto-estradas proporcionavam, perante o quase nulo trânsito que encontrava dei comigo a pensar ser aquele faraónico investimento um desperdício injustificável e louco para o País. Pensei melhor e do mau pensamento me arrependi. De facto, se queremos um Trás-os-Montes moderno, progressivo, capaz de rentabilizar potencialidades e arrancá-lo do ancestral atrofiamento é forçoso abrir-lhe portas e fronteiras. As acessibilidades são fundamentais. E elas aí estão, cada vez mais e melhores. O futuro da nossa terra, desenha-se. Trás-os-Montes já não é aquela terra distante, isolada entre montes, carente de civilização. É já ali, a poucas horas, com um manancial de riquezas naturais e humanas para conquistar e usufruir. O que vimos dá-nos essa esperança, garante-nos essa certeza.

Percorri, como explorador enfeitiçado por terra virgem, a serra do Alvão. Alvadia, Macieira, Lamas d'Olo, Travassos, Vilar de Ferreiros, já no concelho de Mondim de Basto, encontram-se hoje ligadas por estrada asfaltada e proporcionaram a oportunidade de saciar-me sofregamente com a imensidade da paisagem serrana.

 

Estive em Vila Pouca de Aguiar, Chaves, Valpaços, Vila Real. Olhei com a força de quem quer ver. Equipado com máquina fotográfica registei imagens para confirmar ideias. Vilarandelo, Vale de Casas, Fornos do Pinhal, Sonim, Barreiros, Santa Valha, Ervões e localidades anexas, Vassal, todas no concelho de Valpaços, serviram-me de ensaio.

Observei vilas e cidades reparadas, limpas, ordenadas, equipadas com as valências modernas necessárias para garantir qualidade de vida. Constatei o resultado feliz de um trabalho feito e os benefícios de um investimento aplicado.

 

No entanto, nas aldeias pairam em cada canto os sinais evidentes da desertificação humana. Uma realidade há muito tempo prevista e agora irreversivelmente confirmada.

 

Não surpreende, mas torna-se dolorosa. Entra-se nas aldeias, vêem-se igrejas, capelas, cemitérios, moradias, pequenos largos e singelos monumentos, percorrem-se ruas empedradas, bate-se à porta das casas, novas ou reparadas. Procura-se uma informação. Responde-nos o silêncio. O silêncio de algo que outrora falava, que enchia os ares dos gritos de crianças e os campos das vozes de humanos e animais. Agora, ninguém. Talvez no café... Sim, no pequeno café ou então no Lar da Terceira Idade ainda é possível que algum velhinho ou velhinha nos possa ajudar.

 

É um mundo que acaba, outro que começa. Um arranjo demográfico novo se instala progressivamente nas terras transmontanas. O mundo do amanhã não muito remoto será diferente do mundo de ontem que conhecemos e vivemos. As vilas e cidades crescem e neste crescimento participa a população das aldeias. Em Vila Pouca de Aguiar, na noite de 12 de Maio, presenciei uma tocante e ordenada procissão de velas com mais de 2.000 pessoas.

 

Chaves mostra nas ruas, cafés e restaurantes uma apreciável movimentação de pessoas. Nesta época, a profusão dos seus canteiros relvados e floridos de amores-perfeitos faz de Chaves um encantador jardim adornando vielas, ruas, praças e monumentos.

 

A estrada nacional 213, que liga Chaves e Valpaços está a receber obras profundas de reparação que eliminarão, em breve, muitas curvas incómodas e perigosas e aproximarão as duas cidades do Alto Tâmega.

 

Vila Real, que outrora saboreei como linda mas pequena cidade, cresceu. Demonstrando uma macrofagia insaciável, em poucos anos, absorveu as freguesias satélites de Lordelo, Vila Marim, Parada de Cunhos, Folhadela, Borbela, Mateus e outras integrando-as na malha urbana. Maior, muito maior, equipada com múltiplas e variadas estruturas, construindo-se em cada dia com os olhos postos no futuro, Vila Real continua acolhedora como sempre, mas agora mais limpa, asseada, vistosa, ordenada, arborizada e florida.

 

Neste meu périplo terrestre transmontano, em Maio chuvoso e frio, deixei Vila Real sob impressionante dilúvio e, por Viseu, regressei a Lisboa para viver a cada hora que passa o misterioso e trágico destino da sarça ardente que sempre arde e nunca se consome. Trás-os-Montes e Alto Douro, meu amor.

 

 

publicado por ctmad às 19:07
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Terça-feira, 17 de Junho de 2008

MARVILA DOS SABORES

Vai ter lugar, no período de 19 a 22 de Junho (inclusive), no parque de estacionamento do "Instituto Superior de Engenharia de Lisboa", sito na Rua Conselheiro Emídio Navarro, o evento designado por "MARVILA DOS SABORES", promovido pela "Junta de Freguesia de Marvila" e pelo seu "Conselho Marvilense" e com a colaboração de diversas associações e empresas, entre as quais a "CASA DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO (CTMAD)" de Lisboa.
 

Trata-se de um festival de cultura e gastronomia regionais em que cada um dos dias foi atribuído a uma Região, tendo o dia 21 de Junho (Sábado) sido atribuído, em simultâneo, ao Minho e a Trás-os-Montes e Alto Douro.
 

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA.
 

Em permanência e durante todos os dias vão estar presentes os nossos tradicionais vendedores ("Padaria Moutinho", "Douro Caves", "Sr. Jorge, de Vinhais" e "Pastelaria Nilde"), teremos o nosso conceituado artista plástico José Augusto Coelho com um stand para exposição e venda das suas obras e a CTMAD estará, também, em stand próprio, para a todos acolher com amizade e carinho.


No dia 21 de Junho (Sábado) teremos as especiais actuações da Tuna Musical de Bisalhães (cerca das 15.30h), do pequeno acordeonista que nos encantou e deliciou na Festa do Folar (cerca das 17.30h) e, por último, dos nossos queridos artistas do Grupo Maranus (cerca das 22.00h).


CAROS AMIGOS E ASSOCIADOS:


A vossa participação será naturalmente bem vinda e dará o indispensável estímulo para o evento se repetir.


O acesso é fácil, tome nota:
METRO: Estação de CHELAS; AUTOCARROS: Na R. Conselheiro Emídio Navarro: N.º 755 e 794 Nas proximidades (Av. Dr. Augusto de Castro) N.º 718; N.º 759; N.º 49

publicado por ctmad às 05:34
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Domingo, 8 de Junho de 2008

Teatro da CTMAD em Benfica

 

14 Junho 21:30
e 15 Junho 17:00
AUDITÓRIO CARLOS PAREDES
 
GRUPO DE TEATRO
DA
CTMAD
Apresenta
 
"O Doido e a Morte"
de Raúl Brandão

"A Anedota"
de Marcelino Mesquita

"Os Malefícios do Tabaco"
de Anton Tchekov
Apoio – Junta Freguesia Benfica – Livrarte, Livros e Artes-Remar-CTMAD
 
O Grupo de Teatro da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro comemorou, em Março último, dois anos de existência.
É este Grupo formado por elementos das mais diversas profissões e escalões etários, mas todos irmanados de força de vontade e dignidade teatral.
Participou o Grupo em vários eventos e tertúlias poéticas, apoiando organizações humanitárias e instituições sem fins lucrativos.
Tendo como organizador, actor e encenador Fernando Marinho, foi com muita dignidade que o Grupo representou a peça “Casa de Pais”, de Francisco Ventura, com grande adesão do público onde se apresentou.
Dando continuidade ao seu trabalho, vai o Grupo apresentar nos dias 14 de Junho às 21:30 e 15 de Junho (Domingo) 2008, pelas 17:00 h, no Auditório Carlos Paredes, em Benfica, três peças: O DOIDO E A MORTE de Raúl Brandão, UMA ANEDOTA de Marcelino Mesquita e MALEFÍCIOS DO TABACO DE Anton Tchekov.

 

 

 

 

 
I
O DOIDO E A MORTE
De Raul Brandão
 
Personagens
Senhor Milhões - Fernando Marinho
Governador Civil- Serafim Falcão
D. Ana B. Moscoso- Mafalda Sofia
Nunes - Sérgio Reis
 
 
I I
UMA ANEDOTA
De Marcelino Mesquita
 
Personagens
Director - Serafim Falcão
Rapaz - Carla Sofia
Empregado - Sérgio Reis
 
 
I I I
MALIFICIOS DO TABACO
De Anton Tchekov
 
Personagens
Conferencista - Fernando Marinho
 
Figurinos
Lila Campos
Produção
CTMAD
Encenação
Fernando Marinho
Luzes
Robert Fuchs

 

publicado por ctmad às 09:20
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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

"MULHER DESAPARECIDA A SUL" - novo livro de Modesto Navarro

LANÇAMENTO NA CTMAD DIA 5 DE JUNHO ÀS 18.30H

APRESENTAÇÃO PELO ESCRITOR DOMINGOS LOBO

 

Com a chancela Edições Cosmos e primeiro livro da colecção Nova Biblioteca, acaba de sair mais um livro do nosso associado Modesto Navarro.

Desta feita brinda-nos o autor com o romance "Mulher Desaparecida a Sul".

Sem pretender tirar a oportunidade ao nosso leitor de no dia do lançamento colocar as suas perguntas a Modesto Navarro, o Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro entendeu por algumas questões ao autor.

NTMAD - Contos Transmontanos, Morte no Douro, Histórias do Nordeste, Lá em Cima na Montanha e Morte em Vila Flor são, entre outros, livros seus.

Porquê esta fuga para Sul?

MN - Trata-se realmente duma fuga mas também duma libertação. É uma história de amor, de desencanto, de angústias que se desenrolam entre o nordeste e o sul.

NTMAD - E há gente da nossa que participa na narrativa?

MN - Há um trasmontano, como um de nós, que perplexo pelas mudanças que passam diante de si, sonha com uma vida melhor e mais digna.

NTMAD - E cumpre o sonho?

MN - Faz depender esse objectivo do reencontro com uma mulher que está sob ameaça no mundo familiar ao qual pretende sobreviver e perante o qual pretende afirmar-se.

NTMAD - Quer dizer que a história não é conclusiva?

MN - Quer dizer que o leitor do livro é meu cúmplice. A ele caberá a resposta a essa pergunta.

 

publicado por ctmad às 05:59
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Domingo, 1 de Junho de 2008

Mesa Redonda: "Trás-os-Montes: Autores e Cultura" no Pavilhão da APEL

2 JUNHO 2008 21.00
Âncora Editora

"TRÁS-OS-MONTES: Autores e Cultura"
Mesa Redonda com a participação de
Amadeu Ferreira, António Chaves, Bento da Cruz, Ernesto Rodrigues, Rogério Rodrigues e Vítor Barros.

Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro.
publicado por ctmad às 12:35
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