Quinta-feira, 9 de Abril de 2009

A FESTA DO FOLAR 2009, EM LISBOA

por Artur Monteiro do Couto

 

A CASA DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO DE LISBOA, em colaboração com os Municípios de Lisboa, Mogadouro e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, acordaram evocar a figura ilustre do Transmontano de Mogadouro, Trindade Coelho, porque a todos uniu pela sua acção na vida e na morte dado o seu talento de escritor.

Para o efeito, foi escolhida a tradicional Festa do Folar Trasmontano, no dia 5 de Abril, realizada na Praça da Figueira, uma das praças mais nobres da capital.
 
A parte cultural teve uma participação invulgar em festas do género:  ranchos folclóricos de Mogadouro, Pauliteiros de Miranda, rancho folclórico de Borbela (Vila Real), e rancho folclórico de Vimioso. O conjunto MARANUS encerrou a festa, com as suas alegres músicas, muitas delas de cariz regional.
 
A vedeta da Festa foram “Os Pardais”. Desfilaram da Câmara Municipal de Lisboa, subindo a Rua Augusta até à Praça da Figueira. Pelo caminho, ao som instrumental dos aprumados executantes juntava-se o estalar das palmas dos numerosos turistas que saboreavam os ligeiros petiscos ou as lagostas e sapateiras nas esplanadas e marisqueira de um outro transmontano de Valpaços. Já em palco, deliciaram a multidão que os rodeava num enquadramento cheio de beleza, com o Castelo de S. Jorge diante deles.
 
Entretanto, também os pombos que habitualmente se passeiam pelo Rossio se associaram à festa. À medida que os músicos (Pardais) tocavam ali ao lado, eles levantavam voo e sobrevoavam em direcção ao Castelo de S. Jorge, dando graciosidade à festa transmontana.
 
De Chaves e de Valpaços vieram também os folares e os pasteis que se vieram juntar a produtos de outras regiões transmontanas e de transmontanos residentes e industriais do ramo,na Capital.
 
Aos Municípios que colaboraram com a Direcção da CTMAD, presidida pelo Flaviense Professor Doutor Jorge Valadares, testemunhamos a gratidão dos milhares de transmontanos que ali se sentiram orgulhosos das suas raízes. Os numerosos turistas estrangeiros deliraram com o que viram de forma inesperada. Foi mais um pedaço de cultura das gentes serranas que juntaram à de Lisboa e que, com ela, vão partir mais ricos de Portugal.

publicado por ctmad às 07:11
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Sábado, 29 de Março de 2008

A FESTA DO FOLAR DA CTMAD

Pouco tempo depois da tomada de posse de novos Corpos Sociais, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, aprimorou-se para a realização da FESTA DO FOLAR, do Vinho, do Azeite e de produtos trasmontanos e alto-durienses, seguindo uma prática tradicional.

Como no ano passado, teve lugar no amplo espaço do Externato Marista, a Benfica, no Domingo de Ramos, 16 de Março. Montaram-se stands, bancas e palanquins - postos de ‘venda directa do produtor ao consumidor'. Os folares, foi ‘um ai que te avias'. Centenas de quilogramas de folar, presunto, bolas de carne, fumeiro (alheiras e outros enchidos), foram levados com prazer bairrista pelos compradores que não escondiam a sua orgulhosa alegria. Alguns a custo podiam com as compras. Pois carregavam pão, biscoitos e doçarias regionais de fabrico caseiro, consagrados pela tradição. Dos célebres ‘Toucinho do Céu' e ‘Queijadas', de Murça, do ‘Pão de Ló' do mel e outras iguarias, poucos lhes puseram os olhos em cima... Apenas se deu pelas amostras. Tudo desaparecia. Além dos sabores e odores de matar saudades, os preços também eram convidativos. E que dizer dos vinhos de mesa e dos "finos" que as Cooperativas e Adegas particulares (e a Murça também tem dos melhores que há!) trouxeram para emprestarem à festa um ar da sua graça? E valeu a pena. Foi um Certame onde todos ganharam e a gente gostou.

- Vendeu-se tudo! - Diziam alguns. E outros: - Bem, fizemos mal os cálculos. Isto vai mesmo acabar sem sobras...

Na realidade, desde as 09,30 da manhã, até às 18.00 horas, era um vaivém de gente que nem durante o almoço (uma estupenda ‘Feijoada à Trasmontana", com todos os matadores) deu tréguas aos que mercadejavam... sem tempo para atenderem a clientela tão interessada em levar como em propagandear os produtos que levava.

- E o repto ficou: Para o ano voltem com mais, muito mais! Perceberam?!...

A sensação mais agradável e original do evento de 2008 residiu na simpática presença e artística participação da BANDA MARCIAL DE MURÇA que abrilhantou a festa com interpretações do seu notável repertório.

O Presidente da Câmara Municipal, Dr. João Teixeira, o Vereador da Cultura e o presidente da Associação da Banda Marcial de Murça, José Castro, à frente de uma relevante delegação da Comarca, deram ao evento uma oficialidade inusitada e abriram, esperamos, um precedente.

É que, para os próximos anos, ficaram desafiadas as Câmaras dos Distritos de Vila Real e Bragança, para fazerem, pelo menos, outro tanto!

Isto foi dito alto e em bom som, perante uma quantidade significativa de comprovincianos nossos, residentes na área da Grande Lisboa.

Sob a batuta de um jovem mas já consagrado Maestro, ouviu-se música de qualidade, bailou-se. Aplaudiram-se os executantes infantis e seniores... aposta e presságio de continuidade desta vetusta e prestigiada Banda, que fez mais uma bela actuação! E está de parabéns. ‘Para a frente, minha gente"! Exclamava entusiasta o recém-eleito Presidente da Assembleia Geral da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, um murcense de entranhado amor à sua terra. Tanto mais que, a seu rogo, a Banda se deslocara pela primeira vez a Lisboa para um evento da CTMAD.

Nota menos agradável que a boa vontade soube suprir: O autocarro por razões óbvias chegou ligeiramente atrasado. Os instrumentistas tiveram de se fardar no WC do Centro Comercial da Fonte Nova para subirem em desfile em musical ‘arruada' a rua que dá acesso ao Externato Marista.

Depois da primeira actuação (saudação de entrada) foi o almoço. Mas a organização não previra a necessária quantidade de espaço para o palco nem a qualidade das cadeiras para o concerto.

Conclusão: o simpático Maestro e os amáveis músicos, acordaram tocar sempre de pé!...

A isto chama-se compreensão e solidariedade.

Para despedida houve uma troca de galhardetes que o protocolo contempla nestas ocasiões. O que disto ficou marcado foi a admiração pela Banda, pelos responsáveis da Autarquia, pelos músicos, pelos produtos (poucos) que trouxeram, deixando vontade para estarem de novo connosco, em Lisboa.

Actuaram também Fernanda do Amparo, cantora e autora de poemas mirandelense de projectado renome, um pequeno grande Acordeonista de 9 anos de idade, já galardoado com prémios internacionais, o excelente Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Concelho de Cinfães, e o Grupo Musical Maranus da CTMAD de Lisboa cuja qualidade tem sido reconhecida não só entre nós como internacionalmente.

Para todos se deixa expresso o mais sentido OBRIGADO da CTMAD. Voltem sempre!

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publicado por ctmad às 11:46
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